terça-feira, 17 de maio de 2016

Intencionalidade e Informatividade


Lidiana Galvão
Educação popular

Dia das Crianças: Encontro Sem Terrinhas - IFMA Campus Maracanã 2012

Escolaridade
Social
Cultura
Oxigênio
Linguagem
Autenticidade

Participação
Onipotente
Popular
Unidade
Leitura
Arte
Referência

Esta escrita acima é uma produção textual com coerência sem coesão apresentada no IFMA Campus Histórico.

Gleydson Coutinho

A formação do Professor de Língua Portuguesa





 Texto da Professora Elaine Nascimento Raulino  do IFMA/CCH. Mestre em Cultura e Sociedade- UFMA. Especialista em Magistério Superior e Graduada em Letras.

 O professor de língua portuguesa, como um profissional da educação, precisa investir na sua profissionalização para atender às demandas políticas especificamente as Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras relacionadas ao desenvolvimento de competências e habilidades.
A proposta dos princípios norteadores dessas Diretrizes estabelece a visão de Universidade, enquanto espaço produtor e detentor do conhecimento, instância direcionada para considerar às necessidades educativas e tecnológicas da sociedade, além da flexibilidade na organização do curso, consciência de diversidade e heterogeneidade do conhecimento do aluno.
Nesse sentido, propõe o papel do professor de língua portuguesa como orientador responsável pelo ensino dos conteúdos programáticos, pela qualidade da formação do aluno, enquanto sujeitos capazes de lidar com a linguagem de forma crítica, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, conscientes de sua inserção na sociedade e nas relações interpessoais, dominar o uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de estrutura, funcionamento, manifestações culturais e variedades linguísticas, fazer uso de novas tecnologias, compreender sua formação profissional com processo contínuo, autônomo e permanente, ter capacidade de reflexão crítica, nas questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários.
Para efetivar essa proposta urge trabalhar na perspectiva teórico-metodológico do ensino produtivo de língua portuguesa epistemologicamente fundamentada na educação lingüística. Essa metodologia do ensino oportuniza o aluno vivenciar múltiplas situações de aprendizagem da língua em uso, na extensão dessa língua de maneira mais eficiente, a fim de desenvolver a competência comunicativa que implica o usuário saber falar, ouvir, escrever e ler.
Travaglia (2007) afirma, de forma peremptória, que

a educação linguística deve ser entendida como o conjunto de atividades de ensino/aprendizagem, formais ou informais, que levam uma pessoa a conhecer o maior número de recursos da sua língua  e ser capaz de usar tais recursos de maneira adequada para produzir textos a serem usados em situações específicas de interação comunicativa para produzir efeito(s) de sentido(s).

As aulas de português seriam então aulas numa concepção interacionista, funcional e discursiva da língua alicerçadas em teoria sociointeracionista vygotskiana da aprendizagem, nas atividades de letramento, na utilização de textos, discursos, gêneros textuais diversificados considerando aspectos cognitivos, sócio-políticos, enunciativos e linguísticos envoltos no processo de ensino/aprendizagem dessa língua.
As atividades linguísticas necessariamente textuais arroladas nas questões de produção, recepção, compreensão de textos e suas funções sociais consistem o foco para o ensino produtivo da língua. Nas intervenções pedagógicas do professor na sala de aula para promover o desenvolvimento de habilidades de falar e ouvir poderiam ser utilizadas o ato de contar história, recontar, argumentar, debater, justificar, informar, expor, avisar, apresentar, convidar, interpretar, manifestar, etc.
 Para o desenvolvimento da competência da escrita, providenciar a produção de vários gêneros textuais orientados em etapas de planejar, escrever e reescrever. No tocante a leitura, ultrapassar a ação de decodificação para uma prática interativa entre leitor, texto, autor no alcance da reflexão e compreensão da realidade.
 No uso prioritário da gramática superar o ensino de definições e nomeações  de unidades linguísticas, para o ensino com estratégias metacognitivas, com formulação de objetivos prévios à leitura e predições sobre o texto, bem como, a capacidade gramatical de análise dos elementos linguísticos fonológicos, morfossintáticos, semânticos e estilísticos compreendidos de forma global através também da inferência lexical.
As práticas pedagógicas desse profissional da educação deveriam direcionar-se para o ensino da língua com todas as suas variedades, forma, função e uso, na medida em que haja a consecução dos objetivos dos usuários em situação de comunicação social. 

Arte, Tecnologia e Alfabetização

La Boite(França) é um projeto coletivo, onde arte e tecnologia são apresentadas às crianças de maneira inteligente e criativa. Ele é composto de uma série de móveis esculpidos, que também são instrumentos multimídia, capazes de produzir diversos tipos de sons e imagens graças a tecnologia embutida nos móveis.

Não se pode negar o interesse que as tecnologias em geral provocam nas crianças. Da mesma forma, o computador exerce fascínio em crianças muito pequenas e em adolescentes que, na atualidade, utilizam por muito tempo as ferramentas disponíveis para contato, principalmente no atual momento, onde há surgindo de várias mídias e dispositivos móveis, em especial as redes virtuais de relacionamento.
E o professor precisar acompanhar esse novo momento, adotando  processos de ensino/aprendizagem que se mostrar eficazes e envolventes. Por este motivo, optamos em trabalhar com a didática para alfabetização “Alfabetizar e encantar: O Mundo das Letras”. Esta envolve os interesses das crianças do ponto de vista social e estético, pois “ […] mobiliza recursos cognitivos como os de ouvir, falar, dialogar, ler, escrever, comparar e descrever e com a auto-estima. O aluno interage e estabelece relações sociais com a história e com os outros atores, sente-se parte da sociedade, da história.” (OLIVEIRA, 2007, p. 46). Neste processo o brincar faz parte do aprender, ao oportunizar o faz de conta e a imaginação em momentos prazerosos, onde os alunos são os atores da sua aprendizagem.
 Destaca-se os elementos que contribuem para o letramento como as imagens, o espaço, a sonoridade, ou seja, um conjunto de instrumentos disponíveis na sociedade que possibilitam ampliação dos processos de alfabetização. O letramento digital é um processo complexo de reorganizações e reestruturações de diversos subsistemas, pois apresenta muitas e amplas linguagens, disponibilizadas pelos meios digitais que envolvem imagens, sons, animações e interação in loco em tempo real. Tais possibilidades exigem dos sujeitos outra forma de pensar, construir conhecimento e, consequentemente, de educar, o que propicia, o surgimento de novos ambientes socioculturais.
A arte e as tecnologias quando aplicadas a alfabetização, podem possibilitar um encontro de diversos processos de letramentos para os alunos envolvidos na oficina de Estética e Letramento. A entrada da instituição artística, do objeto artístico, da experiência estética, provocou na prática didática um inquietante processo de construção de pontes entre a educação do olhar, a reflexão e a escrita de um repertório de letramento.
*O referente texto tem como referências as leituras das disciplinas: Leitura, Produção e Textual; Estágio I e Seminário Interdisciplinar e faz parte de uma discussão maior sobre A influência da Imagem Digital na Educação Infantil.

William Cordeiro Costa

Fases da Leitura e Níveis da Escrita
















Slides da Apresentação Fases da Leitura e Níveis da Escrita


William CCosta


Drumond e Patativa



HÁ QUE HAVER SENTIDO

Há que fazer sentido,
O que entra por meu ouvido,
Há que fazer sentido,
Tudo que houver falado,
Para que escrito ou “escrevido”,
Seja compreendido,
Seja comunicado.

Tenha contexto meu texto,
Seja conciso e eloquente,
Que seja sincero e liberto,
Relevante e coerente,
Para que creia o descrente,
E que fique inerte desperto.

Porque a língua é pra comunicar,
Não pra excluir não pra expulsar,
E linguagem é pra exprimir,
Verdades daqui e dali, 
 Pois cultura vem da linguagem, 
Razão de seu existir.


Gleidson Coutinho e Wellington Ayres 

™O quarto pintado / Toda hora é hora de brincar


Textos Baseados nos 
Níveis da Leitura e da Escrita

                          O quarto pintado
     Era uma vez um lindo príncipe que gostava de brincar com as mãos ele mexia em tudo e fazia. da da da...
    Certa vez ele encontrou um balde cheio de             tinta, colocou a mão dentro do balde e pintou o     quarto todo, ele ficou muito feliz, sorrio brincou     e dormiu.

                   Toda Hora é Hora de Brincar

Quero saber, quero brincar, na escolinha vou aprender, me diverte com meus colegas  cantar, cantar dançar e aprender, ouvir as historinhas da professora e com meus amiguinhos me divertir e aprendendo a fazer as tarefinhas da escola, com a professora vou aprender.


                         Lidiana Galvão

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Seu Batista (O corintiano)



Centro Histórico de São Luís, 1908
Créditos da Imagem: Minha Velha São Luís

Levanto cedo, café na mesa. Adeus, esposa, vou trabalhar. Na beira mar, azul, sol, maresia. Horizonte belo, maré, sobe, desce. Agora pode navegar.
Chego a Casa das Tulhas clientela espera. Mercadoria já exposta, peixe seco, mel de abelha, doce em espécie, ervas afrodisíacas, camarão, artesanato de qualidade. Produtos de primeira, atendimento com dedicação.
Chega o fim de tarde, o sol vai embora e a lua anuncia a noite. Luminárias brilham, o povo se movimenta pelas ruas. Tambores aquecidos, mulheres pungam sob luar. Lua, serestas, bailes, reggae. Ruas, suas lendas e mistérios, pedras de cantaria. Casarões, janelas, mirantes, fontes, torres, igrejas e sobrados. 
Turistas do Rio, São Paulo, Franceses, Italianos, vem de lá pra conhecer os encantos da terra. Vão, voltam, outros não voltam. Dizem que o amor encontram cá. Se encantam pela sua história, admiram sua gente.
Na Casa das Tulhas, movimento frenético. Rapaziada chega, pede, bebe. Dizem oh meu mais uma dose por favor! Uma, duas, três, a vitamina meu chefe. Aqui conheço pouco da história de cada, conheço pessoas das mais diversas, branca, preta, aqui todos são iguais, só querem diversão.
Óh minha cidade tão mal cuidada. Casarões, sobrados em ruínas contam história e mistérios que o tempo não tombar. Esgoto jorrando pelas estreitas ruas, buracos vandalismo mancham o patrimônio seu, meu, nosso. Problemas enfrento dia a dia. Banheiro sem manutenção, infiltrações, lixo no chão. Mas pergunta se perco a fé meu irmão? Perco não meu patrão!

William CCosta
*Texto produzido a partir de uma entrevista com Raimundo"Seu Batista" comerciante da Casa das Tulhas, Centro Histórico de São Luís. 

sábado, 14 de maio de 2016

O uso do Tangram como prática pedagógica


O barquinho
viaja pelo mar
nas águas
em São Luis
na beira-mar
levando as crianças
em um passeio divertido
chegando ao Centro Histórico


        As imagens e o texto acima, referem-se a uma produção pedagógica para a Educação Infantil, tendo o *Tangam como técnica referencial a ser utilizada e aplicada com pré leitores e leitores iniciantes com os níveis de escrita pré silábico, silábico alfabético e alfabético. Este trabalho de cunho acadêmico, foi desenvolvido no Curso Licenciatura em Artes Visuais pelo IFMA, campos Centro Histórico, na disciplina Leitura e Produção Textual em Interdisciplinaridade com Estágio na Educação Infantil, Avaliação Educacional, Semiologia da Imagem, Filosofia e Estética da Arte e Crítica da Arte.

         *antigo jogo chinês, que consiste na formação de figuras e desenhos por meio de 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo).

         
  Gleydson Coutinho

Consistência e Relevância

Consistência e Relevância
Condições básicas para que um texto tenha a capacidade de ser considerado na qualidade de coerente.

Consistência
Os enunciados não devem ser contrastantes, é exigido autenticidade.

Relevância
Significância e relação da importância da questão principal do enunciado.

Exemplo, produção escrita:
No conjunto arquitetônico do centro histórico de São Luís destacam-se as características visuais devido a sua importância patrimonial e humanística.

Exemplo imagético: 




Fotografia “Construção e desconstrução arquitetônica do período colonial: texturas rústicas e ásperas”.
 
Gleydson Coutinho
Ingrid Diniz