sábado, 14 de maio de 2016

Gêneros textuais, dissertativos e narrativos

Desde Aristóteles, o conceito de gênero está relacionado a convenções de forma e conteúdo. Na chamada arte retórica, arte de persuadir, desenvolvida com o intuito de instruir a formação e produção de escritores e oradores. Com o decorrer do tempo, a caracterização de gênero como textual e literário foi sendo alterada, ampliando essa concepção. Atualmente, é inserido nos estudos de gênero um contexto mais abrangente, social e cultural nas linguagens utilizadas. As ações sociais resultam a similaridade entre os elementos textuais, comumente em situações desenvolvidas no cotidiano.
“Se não existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo da fala, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível” (BAKHTIN, 2000: 302).
As diferentes formas de linguagem empregadas nos textos conseguem ser mais formais ou mais informais. Nas situações de comunicação, são as forma da organização da língua em constante uso, os gêneros textuais.  Na produção desses discursos comunicativos, os textos podendo ser orais ou escritos, possuem um conjunto de características. Cada gênero textual possui seu próprio estilo e estrutura, podemos destacar os gêneros dissertativos e narrativos.
Dissertação: explicação ou desenvolvimento de um determinado assunto, pronunciando sobre o mesmo. Podendo ser de categoria expositiva ou argumentativa, correspondendo ao objetivo do agente causador.
Dissertação-exposição: apresentando, expondo, explicando, refletindo e avaliando idéias de maneira objetiva, um conhecimento ou saber teórico, já construído e legitimado, no texto dissertativo-expositivo são manifestados as idéias sobre um referido assunto com o objetivo de comunicar a informação.
Dissertação-Argumentação: no texto dissertativo-argumentativo, as idéias são defendidas, segundo perspectivas do autor. O interlocutor é persuadido com a explicação do texto. Além do recebimento da informação na ocorrida situação, o objetivo é o convencimento de algo, geralmente usando a linguagem denotativa. Exemplo:


Jornal Opnião Socialista N°498, julho de 2015

Narração: sendo participante ou não, o narrador relata um acontecimento ocorrido em lugar e tempo, real ou fictício, que envolve alguns personagens. Os objetos do mundo são os referidos, tendo o passado o tempo verbal predominante. Cotidianamente as narrações nos rodeiam, desde as histórias infantis até as lendas da cultura popular. Geralmente, as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum, os questionamentos: quem? o que? quando? onde? por quê? devem ser respondidos. Exemplo:

 Gleydson Coutinho




 



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